O que aprender com 5 personagens de Sandra Bullock
- ICÔNICOCAST
- 16 de abr. de 2020
- 3 min de leitura
Lorraine Gomes
Com mais de 40 filmes no currículo a atriz Sandra Bullock ganhou notoriedade nos anos 90 e desde então possui uma gama de trabalhos incríveis. Talvez você não esteja familiarizado com este nome, mas tenho certeza que logo vai se lembrar de pelo menos um filme com a atriz.
Pensando sobre os vários trabalhos dela fiz um top 5 entre os que mais me chamaram atenção pela narrativa, confira abaixo:
1. Debbie Ocean - Oito mulheres e um segredo
Neste filme Sandra interpreta a ladra Debbie Ocean recém libertada da prisão e com grandes planos. O que podemos aprender com esta personagem à margem da sociedade?
Garra e empenho. Debbie mostra ser muito empenhada em fazer com que seu grande plano dê certo e como qualquer pessoa com grandes ambições a garra se torna um fator extremamente forte para lidar nas diversas situações que possa se encontrar. É preciso garra e empenho para enfrentar a vida no dia a dia, principalmente quando vemos muitos obstáculos em nosso caminho.
2. Margaret Tate - A proposta
A bem sucedida e poderosa editora de livros Margaret se encontra entre o dilema: casar ou ser deportada. O tempo urge e a decisão precisa ser tomada o quanto antes. Esta personagem nos ensina Empatia.
Só conseguimos enxergar através do nosso nariz quando olhamos para o outro e para isso é preciso o mínimo de empatia possível. Não é fácil colocar as necessidades do próximo em mais evidências do que a nossas, mas quando deixamos o egoísmo de lado começamos a enxergar o mundo ao nosso redor e ver que nem sempre somos nós os únicos a precisar de ajuda.
3. Gracie Hart - Miss Simpatia
Gracie, a agente do FBI toda masculinizada, é forçada a entrar em um concurso de Misses como parte de uma missão para solucionar um assassinato.
O que aprender com essa personagem: Essência antes da aparência.
Quantas vezes julgamos as nossas pela aparência? Ou a falta dela?
Incontáveis né?! Sandra nos ensina neste longa que o que realmente importa é nossa essência, quem imaginaria que a Gracie toda bruta e masculinizada pudesse se destacar em um concurso que exalta a beleza, além disso a personagem também nos ensina a não priorizar machos em nossas vidas. Girl power que fala.
4. Gwen Cummings - 28 dias
A alcoólatra Gwen é internada em uma clínica de reabilitação depois de destruir o casamento da irmã. A personagem nos ensina independência emocional.
Muitas pessoas passam por maus bocados sem entender a origem do problema. Os sinais são claros, mas o que está claro para as pessoas mais próximas muitas vezes é difícil de ser enxergada pela própria pessoa. A dependência emocional é criada nos pequenos detalhes e através daqueles relacionamento tóxicos que pouco a pouco deterioram seu emocional chegando ao físico também. Gwen só enxerga esse vínculo emocional extremamente nocivo quando já é tarde, por isso você aí que já escutou de alguém próximo que seu relacionamento com determinada pessoa não te faz bem, escute. Pode ser que você esteja em uma dependência emocional e não saiba. Procure ajuda dos amigos e também de profissionais.
5. Malorie Hayes - Bird Box
Em um mundo pós apocalíptico, no qual as pessoas são obrigadas a vendar seus olhos, Malorie precisa chegar a um refúgio distante sem enxergar e com dois filhos.
O que podemos aprender com Malorie: O medo faz parte. Em meio ao caos e com duas crianças pequenas é preciso muita coragem para enfrentar os horrores que ficam a espreita esperando um pequeno deslize, cada segundo do filme é uma prova disso. A coragem é o fator dominante na sobrevivência da personagem, mas se engana quem acha que para ter coragem é preciso não ter medo. O medo é uma parte essencial da coragem é ele quem dita sua sobrevivência. Diferentemente do que estamos acostumados a ouvir o medo faz parte de nossa sobrevivência, não podemos e não devemos deixar que ele seja o sentimento dominante em nossa vida a ponto de nos paralisar, porém é ele que nos faz ter a cautela e percepção do perigo. Só precisamos da coragem quando nos sentimos de alguma forma ameaçados, então, o medo faz parte.
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