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Retrospectiva Lady Gaga: de The Fame até Chromatica

Marcelo Santos


Lady Gaga é uma das principais artistas da música pop e o seu maior recente lançamento, o Chromatica, veio para provar que a cantora ainda está no topo. O álbum bateu records de streamings e tudo indica que irá estrear no topo da parada de álbuns da billboard.


Mas para saber como a artista alcançou o posto que tem hoje realizamos uma retrospectiva com as eras da carreira de Lady Gaga.


The Fame


Depois de escrever canções para diversos artistas, Gaga decidiu lançar o seu álbum de estreia. Em 2008 tivemos acesso ao The Fame que retrata como é ser uma celebridade, na maioria de suas faixas. Os dois primeiros singles "Just Dance" e "Poker Face" alcançaram o topo da parada de singles da billboard e a era se consolidou com o prêmio de melhor álbum dance/eletrônico pelo Grammy.



The Fame Monster


No final de 2009, Gaga nos mostrou o lado sombrio da Fama. Foram disponibilizadas mais 8 faixas, o que fez o álbum não ser considerado apenas uma versão deluxe. Nessa era tivemos um dos singles que mais marcou a história do pop mundial, a parceria com Beyoncé em Telephone fez um sucesso estrondoso e até hoje os Little Monsters e a Beyhive aguardam a continuação.



Born This Way


Em 2011 Lady Gaga nos mostrou o seu lado mais rockeiro. Melodias inspiradas em Heavy Metal e letras transgressoras marcaram a era Born This Way. Em suas músicas Gaga criticava a Igreja e defendia as causas que acreditava. Nesta era ocorreu uma maior aproximação do público LGBT que Gaga defende com unhas e dentes.



ARTPOP


Em 2013 Gaga retornava com uma proposta totalmente diferente. Assim com a tendencia artística que leva o mesmo nome. O artpop trazia diversas referências na mesma obra. De mitologia romana à faroeste. Recentemente tivemos acesso a documentos vazados que provaram que o álbum não seguiu as ideias da cantora, após pressões da Gravadora o que pode responder ao fraco desempenho comercial e as diversas criticas negativas que o álbum recebeu.



Cheek to Cheek


Gaga surgiu para mostrar todo o seu talento como intérprete, em 2014 lançou juntamente com Tony Benett o álbum Cheek to Cheek, que conta com regravações de clássicos musicais dos Estados Unidos. Mesmo não alcançando números estrondosos o álbum de jazz foi aclamado pela crítica e recebeu o premio de melhor álbum tradicional pelo grammy.



Joanne


O álbum mais intimista da cantora chegou em 2016. Com referências do Country e Folk, o álbum funciona como uma homenagem a sua tia paterna que faleceu quando Gaga ainda era criança. O álbum também é um presente para o seu pai. Mesmo não se destacando nos charts, ao mesmo tempo Gaga estrelou American Horror Story uma das maiores séries do mundo. As duas temporadas que Gaga participou foram um sucesso e a primeira "Hotel" lhe rendeu o prêmio de melhor atriz de minissérie de TV pelo Globo de Ouro. Nesta era, também ocorreram o histórico show no intervalo do SuperBowl e o grandioso show no Coachella.



A Star Is Born


Em 2018, Lady Gaga estrelou junto com Bradley Cooper a refilmagem do filme A Star Is Born que conta a história de dois cantores que se relacionam amorosamente. Junto ao filme, Gaga e Cooper estrelaram a trilha sonora que lhe renderam o oscar de melhor trilha sonora por Shallow.



Chromatica


Após o vazamento do primeiro single "Stupid Love" e o adiamento do álbum que estava agendado para março, foi difícil enxergar o sucesso da era, mas Lady Gaga provou que a pista de dança é dela e lançou um dos melhor álbuns do ano até então. O álbum animado com referências do pop dos anos 90 aborda a aceitação e a saúde mental e é caracterizado pela volta de Gaga para o Pop, gênero que não era predominante em seus trabalhos desde 2013. Gaga também se destaca por interagir com diferentes gerações, como nas parcerias com Elton John e nas faixas com Ariana Grande e BlackPink.




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